Gliconeogênese
Tradução:
(lembre-se que facilita muito seu trabalho se voce souber identificar o objetivo de cada elemento através da tradução do seu nome. A maioria é so uma junção de latim ou grego)
Glico = Açucar
Neo = Novo, Primeiro, Inicial
Gênese = Formação, Geração, Desenvolvimento
Assim fica: "Formação do Novo Açucar"
Introdução:
A gliconeogénese é um termo usado para incluir o conjunto de processos pelos quais o organismo pode converter substâncias não glicídicas, ou seja compostos anglicanos ( não açucares e não carboidratos como: aminoácidos, lactato, piruvato, glicerol e propionato) em glicose ou glicogénio. A maior parte deste processo realizado no fígado, e uma menor parte no córtex dos rins. Os precursores são não-glicídios: lactato, aminoácidos e glicerol.
Durante o jejum ou quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade na sua absorção pelas células, aumenta a actividade lipolítica (hidrólise dos triacilgliceróis em glicerol e ácidos gordos) no tecido adiposo e a maioria dos órgãos do organismo (nomeadamente os músculos e o fígado) começam a usar como combustível preferencial os ácidos gordos. Contudo, os eritrócitos e, em grande medida, os neurónios dependem do catabolismo da glicose para a síntese de ATP.
Embora a glicogenólise hepática (formação de glicose a partir do glicogénio armazenado no fígado) seja, durante as primeiras horas de jejum, a principal fonte da glicose que é vertido no sangue, à medida que o tempo de jejum aumenta a gliconeogénese vai sendo cada vez mais importante.
Quer na glicogenólise quer na gliconeogénese forma-se glicose-6-P e a formação de glicose só pode ocorrer por hidrólise da glicose-6-P. Porque a enzima responsável por este processo (glicose- 6-fosfátase, uma enzima do retículo endoplasmático) existe no fígado, no rim e no intestino delgado (enterócitos) são estes os órgãos responsáveis pela manutenção de níveis de glicemia compatíveis com a actividade dos neurónios e dos eritrócitos durante o jejum. O fígado tem, neste contexto, um papel mais importante que o rim e o intestino.
Assim, quando há jejum ou a deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade na sua absorção pelas células, a glicose pode se produzida endogenamente a partir de outros substratos. Isso é importante para certos tecidos como as células nervosas e para os eritrócitos que necessitam continuamente de energia. Por outro lado, o fígado utiliza intensamente essa via para fazer a conversão de lactato em glicose.
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